ADRIANA PECCIN

Todo mundo já ouviu ou falou uma dessas expressões: “lar doce lar”, “viajar é bom, mas melhor ainda é voltar para casa”, “pela casa se conhece o dono”, não é verdade? Esses conceitos nascem da ideia de que a arquitetura tem relação direta com as emoções e a relação que as pessoas têm com os ambientes em que elas vivem. Inclusive no livro Arquitetura da Felicidade de Alain de Botton, ele comenta a arquitetura afeta a vida diária, pois a construção de uma casa ou decoração de um ambiente é uma forma de exteriorizar o íntimo de alguém, seus gostos, preferências e personalidade. Sendo assim, a casa deixa de ser um apenas uma obra física e passa a ter significado psicológico e emocional para os moradores. Por isso, a cada novo projeto, o arquiteto precisa levar em conta as particularidades de cada morador, respeitando suas necessidades e anseios. Pois, nos princípios da Arquitetura da Felicidade, o indivíduo é o foco. A beleza estética e a funcionalidade dos espaços passam a se

O arquiteto tem papel importantíssimo na concepção de espaços que busquem favorecer a prevenção de infecções em hospitais e demais ambientes na área da saúde. Os principais aspectos de relevância neste trabalho se dividem em barreiras, proteções, ambientes, circulações, práticas, equipamentos, instalações, materiais, meios e recursos (físicos, funcionais e operacionais) relacionados às pessoas. Além disso, o arquiteto precisa conhecer a fundo as atividades que serão praticadas em cada espaço, como fluxo, procedimentos, gestão do setor, como as pessoas se comportam, equipamentos a serem instalados e como eles funcionarão. Além da formação específica em arquitetura hospitalar, a vivência do profissional nestes ambientes também é muito importante para projetar esses espaços, seguindo todas as normas vigentes, mantendo um ambiente funcional e acolhedor para pacientes, equipe médica, enfermeiros e gestores.